UMA
PREDILEÇÃO ESPECIAL PELOS SACERDOTES EM GARABANDAL
A
visita de sacerdotes a Garabandal durante o tempo das aparições foi inevitável,
em especial a visita constante do Padre Valentim Marichalar, pároco não
residente, que para além de Garabandal também ministrava na aldeia vizinha do
Cosio.
No
dia a seguir às aparições, o Padre Valentim Marichalar subiu aos “pinos”[1] para questionar as crianças acerca dos
rumores que ele próprio tinha ouvido relativamente aos acontecimentos ali
ocorridos no dia anterior. Ele estava a tomar conta da sua responsabilidade,
pelo fato de ser pároco desta comunidade. Nesse dia, ele encontrou três das
quatro meninas videntes, Conchita, Mari-Loli e Jacinta, no caminho de suas
casas para a escola local e Mari-Cruz já na sua casa. Ele deu uma sugestão: que
da próxima vez que elas tivessem a aparição, perguntassem qual era o nome do
Anjo e sobre a razão da sua vinda. A sugestão foi aceite com bom agrado por
parte das meninas videntes. Essas perguntas foram feitas ao próprio Anjo no dia
21 de junho de 1961 (a primeira aparição do Anjo foi a 18 de junho de 1961) em
obediência ao pároco Valentim Marichalar. No entanto, o Padre Valentim
Marichalar teve que esperar mais algum tempo até que ficasse a saber sobre a
verdadeira identidade do Anjo. O nome só ficou a saber-se no dia em que Nossa
Senhora apareceu pela primeira vez e Ela revelou o seu nome, chamava-se Anjo São
Miguel. As quatro meninas videntes chegaram a falar com Nossa Senhora sobre o
Padre Valentim Marichalar que descreveram-no como sendo um sacerdote muito bom.
Padre Valentim Marichalar
Muitos
outros sacerdotes também acabaram por se envolver nos acontecimentos de
Garabandal. Acreditando nesses acontecimentos de forma favorável estiveram: os
irmãos Andréu, o Padre Luis e o Padre Ramon, o Padre José Garcia de la Riva,
bem como a presença de muitos teólogos que fizeram registros daquilo que
observaram em Garabandal. Também existiram sacerdotes que demonstraram possuir
opinião desfavorável, como foi o caso do Padre Luís Odriozolla, Padre Francisco
Pajares, entre outros. No geral, crentes ou não crentes tinham um ponto em
comum, ambos demonstraram afeto, carinho e respeito pelos acontecimentos ali
ocorridos.
Informações
inquietantes
As
meninas foram ensinadas pelos seus pais para terem sempre grande respeito pelos
Sacerdotes. Na aparição de 29 de agosto de 1961. Conchita ficou bastante
impressionada com a informação inquietante que Nossa Senhora tinha-lhe
transmitido em relação aos Sacerdotes. Conchita ao ficar admirada com tal
informação exclamou da seguinte forma: “Não são os Sacerdote todos bons?” No
dia seguinte, Conchita em êxtase, ainda com admiração sobre o assunto, voltou a
falar sobre o mesmo a Nossa Senhora: “Eu pensava que todos os Jesuítas fossem
bons”.
Cinco
anos mais tarde, falando com a irmã Maria Nieves Garcia no internato em Burgos,
lembrou-se novamente deste êxtase e disse: “Antes de Nossa Senhora falar-me
sobre esse assunto, eu pensava que os Padres eram todos bons. Nunca me tinha
ocorrido que também eles cometiam pecados! Ao início eu era amiga de todos, mas
notando que a minha confiança era erradamente interpretada por alguns, eu então
mudei de atitude”.
Envolvimento dos
Sacerdotes
No
início destes acontecimentos, as meninas videntes demonstraram uma especial
predileção pelos Sacerdotes e religiosas. Frequentemente, elas tinham por
hábito contar o número de Sacerdotes que chegavam à aldeia, observando os seus
hábitos religiosos. Em muitos dos seus êxtases, elas falavam dos Sacerdotes com
Nossa Senhora. Se lhe perguntassem, “Quem queriam que viesse mais à sua aldeia”,
elas quase sempre respondiam, “Sacerdotes”.
O
ponto mais alto que demonstrou todo este elevado carinho e afeto pelos
Sacerdotes foi particularmente evidente durante dois êxtases, e isto ocorreu
algum tempo antes de Conchita ter tido conhecimento sobre o estado das almas de
alguns Sacerdotes. Esses êxtases ocorreram a 8 e a 16 de agosto de 1961. Os
irmãos Sacerdotes Luis e Ramon Andréu, seguiram bem de perto todos estes
acontecimentos e tiraram deles algumas notas bastante detalhadas. Eles
tornaram-se familiares entre as meninas videntes que os aceitaram sem qualquer
dúvida ou medo.
No
segundo êxtase do dia 8 de agosto de 1961, o Padre Luis Andréu estava junto das
meninas quando o próprio entrou também em êxtase. Enquanto ele permanecia no
estado de êxtase, ele viu diretamente a imagem de Nossa Senhora e o futuro Milagre
que um dia ocorrerá em Garabandal com o objetivo de convencer todo o mundo sobre
a sua autenticidade. Aparentemente as meninas videntes não tiveram conhecimento
sobre este futuro Milagre, até ao dia 5 de setembro de 1962 quando Conchita
mencionou a ocorrência de um Milagre em adição ao “pequeno Milagre” (Milagre da
Hóstia Visível) que ocorreu neste mesmo ano de 18 para 19 de julho. O padre
Valentim Marichalar foi informado a respeito desse milagre, por volta do dia 24
de setembro desse ano.
O
padre Luis Andréu depois de ter visto o futuro Milagre, exclamou por quatro vezes: “Milagre”. As meninas videntes ficaram admiradas pelo fato de o terem
visto no seu espaço de Visão, uma vez que uma das características dos êxtases
era a total ausência do espaço do mundo que as rodeavam. Apenas tinham a visão
de Nossa Senhora e do Anjo. Desta vez, tinham também a inclusão do Padre Luis
Andréu no seu êxtase. Este acontecimento particular não ocorreu com mais
ninguém, nem como nenhum outro Sacerdote, apenas com o Padre Luis Andréu.
Na
madrugada do dia seguinte, durante a viagem de regresso a casa que realizou com
alguns amigos seus, o Padre Luis Andréu morreu subitamente. O seu irmão, padre
Ramon, apesar de ter tido conhecimento sobre a alegria que contagiou o padre Luis
pouco tempo antes de morrer, a sua morte mesmo assim veio trazer-lhe uma grande
depressão. O padre Luis Andréu faleceu a 8 de agosto de 1961. No seu regresso a
Garabandal, a 14 de agosto, as quatro meninas videntes foram ao encontro do
Padre Ramon e demonstraram-lhe toda a sua tristeza em relação à notícia do
falecimento do seu irmão. Depois, elas informaram o próprio Padre Ramon que
Nossa Senhora falou-lhes também sobre este incidente.
Antes
do Padre Ramon ter assimilado esta informação que tinha sido comunicada pelas
meninas videntes, ele disse-lhes que as tinha ouvido a dizer durante esse
êxtase, que elas iriam voltar a falar com o Padre Luis Andréu, mas mais tarde.
Para o Padre Ramon, tratava-se de notícias desoladoras. Ele não tinha qualquer
expectativa nem convicção que isso fosse possível, uma vez que o seu irmão
tinha já falecido. Nesse momento, ele ficou com a certeza que as meninas
sofriam de um comportamento de auto-sugestão devido ao falecimento súbito do
seu irmão Luís.
A
continuação deste afeto para com os sacerdotes, ocorreu no êxtase do dia 16 de agosto
de 1961, na qual o falecido Padre Luís teve possibilidade de falar com as
meninas videntes, apesar de o próprio não ter estado visível para elas. Isto
ocorreu precisamente oito dias depois da sua morte. Ele falou com as meninas,
utilizando palavras em francês, inglês e alemão; ensinou-lhes também a Ave-Maria
em grego; e também transmitiu uma mensagem particular para o seu irmão Ramon.
Este fenômeno repetiu-se por algumas vezes.
O reconhecimento dos
Sacerdotes
À
medida que os acontecimentos se desenrolavam, as meninas adquiriram a
capacidade de reconhecer os sacerdotes que chegavam à aldeia de Garabandal,
vestidos à civil, com o objetivo de não serem reconhecidos. Parece que a
primeira vez que isto ocorreu foi durante o êxtase de Mari-Cruz no mês de agosto,
entre o dia 17 e 28 desse mês. Nesse êxtase, ela recebeu a informação da Visão
que naquele dia estava presente em Garabandal um sacerdote dominicano que
estava vestido à civil. Uma continuação desta extraordinária capacidade
aconteceu no primeiro êxtase do dia 27 de julho de 1961, quando as meninas
anunciaram como a multidão deveria organizar-se para serem testemunhas do
êxtase que iria ter lugar naquele dia. Incluído nestas instruções elas
mencionaram “as irmãs”.
O
Padre Valentim Marichalar, pároco de Garabandal, não tinha nenhum conhecimento
sobre a presença de religiosas na aldeia nesse dia, e questionou ao Padre Ramon
sobre o assunto, que tal como ele não tinha também nenhum conhecimento sobre a
presença de religiosas na aldeia. Mas, durante o êxtase, depois das meninas
videntes terem subido até aos pinos, as irmãs religiosas apareceram no local
onde ocorriam as aparições. Em relação a esta faculdade de reconhecimento de
sacerdotes vestidos à civil, existem algumas considerações a este respeito, por
parte do Padre Ramon:
“A
capacidade que estas meninas possuíam em conseguir obter informações camufladas
e escondidas entre a multidão presente, foram reconhecidas durante várias
ocasiões. No entanto, essa capacidade de descobrir foi mais marcante no que
respeita à identificação de sacerdotes. Muitas vezes elas diziam que os
sacerdotes estavam num determinado local, quando a maioria das pessoas não
suspeitava de nada, ou que existiam muitos mais sacerdotes presentes na aldeia,
muito mais que aparentavam existir, devido aos seus trajes à civil”.
É
preciso realçar que tudo isto acontecia, não devido às capacidades psíquicas
das meninas. Numa determinada data de agosto de 1961, durante um êxtase de
Mari-Cruz, foi Nossa Senhora que a informou em relação ao disfarce de um
sacerdote dominicano que estava presente entre a multidão, um fato que foi
verificado por um espectador a quem o sacerdote veio depois a revelar. Em outubro
desse mesmo ano, Jacinta foi informada pela Nossa Senhora que havia um
sacerdote entre a multidão a quem Jacinta teve que lhe dar três sinais de
clareza para confirmar que ele era realmente um verdadeiro sacerdote, isto
porque ele tinha dúvidas em relação à validação do seu sacerdócio e Jacinta
acabou por encontrá-lo. Maximina, madrinha de Conchita, testemunhou um êxtase
na qual cinco sacerdotes disfarçados à civil, foram encontrados por Conchita.
Ela também testemunhou que mesmo em êxtase, as meninas continuavam a mostrar um
elevado respeito pelos sacerdotes e enquanto caminhavam em êxtase ofereciam-lhes
os crucifixos para serem beijados, ajoelhando-se primeiro diante dos
sacerdotes. Em junho de 1962, um padre carmelita e um outro passionista estavam
presentes durante um êxtase de Conchita, ambos ajoelhados em reverência.
Conchita chegou-se perto deles e de forma muito gentil conseguiu que se
levantassem e ficassem de pé. Nossa Senhora também demonstrava possuir uma
elevada estima pelos sacerdotes.
Muitos
outros sacerdotes receberam particular atenção no que respeita a questões de
consciência. Depois da grande graça que recebeu o padre Luis Andréu em agosto
de 1961, foi depois mais tarde a 14 de outubro de 1961 que o seu irmão Ramon
Andréu foi também gracejado. Nesse dia, o padre Ramon Andréu encontrava-se em
Garabandal, de cama e com bastantes dores, o que parecia indicar uma possível
fratura na região da anca. As dores eram tão grandes que ele próprio não
conseguia levantar-se e ficar de pé. Às 3:30 da madrugada, Jacinta chega em
êxtase à casa onde se encontrava o Padre Ramon oferecendo-o um crucifixo para
que o beijasse. Ao mesmo tempo ela informou-lhe pessoalmente que ele estava
curado. A sua dor desapareceu imediatamente. Posteriormente, o padre Ramon fez
mentalmente um pedido para que Jacinta oferecesse a cruz a Maximo Forschler, um
amigo não católico que o tinha trazido a Garabandal. Ele (Maximo Forschler)
estava situado por detrás de Jacinta. Jacinta volta-se imediatamente para trás
e sem olhar entrega o crucifixo a Maximo Forschler para o dar a beijar.
Três
dias depois, dois sacerdotes vestidos à civil lideravam um grupo de rapazes das
Astúrias a São Sebastião de Garabandal. Quando Conchita parecia estar a
aproximar-se deles, como forma de a evitarem, eles subiram uma série de degraus
de uma escada exterior que conduzia à entrada de uma das casas da aldeia.
Conchita mesmo assim, continuou a insistir com eles, oferecendo-lhes o
crucifixo para que o beijassem. Ambos recusaram, mas um deles ficou bastante
indeciso. Quando Conchita estava a descer as escadas, naquele momento ele
requisitou mentalmente um pedido: que se isto era realmente de origem
sobrenatural, que Conchita voltasse a ir ter com ele e que deixasse de estar em
êxtase. De forma abrupta, Conchita voltou-se para trás, voltou a subir os
degraus da escada, fez o sinal da cruz sobre ele, saindo depois do estado de
êxtase em que se encontrava.
Conchita
estando agora no seu estado normal, e regressava a sua casa quando de repente
voltou a entrar novamente em êxtase. Já em êxtase, Conchita voltou de novo a
confrontar esse mesmo sacerdote, oferecendo-lhe o crucifixo para que ele o
beijasse, fazendo de novo o sinal de cruz sobre ele. Ele tinha feito pouco
tempo antes, mentalmente, um segundo pedido, se a supernaturalidade de Conchita
sabia que ele era um sacerdote, então que ela voltasse a ir ter com ele e
realizasse tudo o que tinha feito durante a primeira vez. Isto mostrava o amor
paciente que Nossa Senhora demonstrava ter para com os sacerdotes. Nossa
Senhora demonstrava ter também um elevado interesse em assistir e ajudar
sacerdotes que tivessem dúvidas de âmbito espiritual.
Vamos
falar sobre mais um pormenor, antes de falarmos verdadeiramente sobre as
verdadeiras causas deste tipo de reconhecimento. A 18 de outubro de 1961, a Primeira
Mensagem era para ser transmitida às 10:00 da manhã, em frente à Igreja de
Garabandal. Membros da comissão diocesana, decidiram que o anúncio teria que
ocorrer nos “pinos” e não junto ao pórtico da Igreja. O padre Ramon
encontrava-se entre a multidão que subia naquele momento até ao local dos
“pinos”. A meio da caminhada, ele experimentou um enorme desalento e dúvida em
relação a tudo aquilo. Parecia que tinha entrado numa grave crise moral. Ele
estava desolado e pensava assim: “O que é que eu estou a fazer aqui? Estas
crianças não são mais do que crianças doentes e tudo isto é uma patética
comédia”.
Naquele
dia o tempo estava bastante mau, mas a mensagem era extremamente simples:
“Temos
de fazer mais sacrifícios, realizar mais penitência, e visitar o Santíssimo
Sacramento frequentemente. Mas antes, temos de ser bons. Se não o fizermos, um
castigo cairá sobre nós. A taça está quase cheia, e se não mudarmos, um grande
castigo cairá sobre nós”.
Esta
proclamação da mensagem simples em nada alterou o seu estado de espírito.
Passado um tempo, foi levado para a casa de Mari-Loli. Ao chegar a sua casa,
Mari-Loli voltou-se para o padre Ramon informando-o que Nossa Senhora fez-lhe
dar a conhecer que ele não estava a acreditar, dizendo:
“O
padre duvida de tudo, e sofre muito. Chama-o e diz-lhe para não duvidar
mais…diz-lhe que quando subia ele estava feliz e quando descia, ficou triste”.
Loli
também disse também ao padre Ramon, que Nossa Senhora falou algum tempo com
Conchita sobre ele. Ele ao saber deste fato, dirigiu-se imediatamente a casa de
Conchita, onde a mãe de Conchita, Aniceta, deu autorização para que ele falasse
com a sua filha. Conchita tinha-se já retirado para o seu quarto juntamente com
a sua prima Luciuca. Conchita disse-lhe que Nossa Senhora tinha falado muito
sobre ele. Ela (Conchita), repetiu precisamente as mesmas frases que Mari-Loli
tinha proferido antes. Depois relatou-lhe todos os pormenores que ele tinha
pensado ao longo do dia e indicou o local exato onde ele teve todas as dúvidas.
Nossa Senhora disse-lhe que tudo isto aconteceu para que ele no futuro ao
pensar nisto não voltasse a duvidar.
Padre Ramon Andréu e Conchita
Quantos
mais episódios teremos que falar para provar que Nossa Senhora quer que a
felicidade dos sacerdotes esteja presente no Seu coração Imaculado? Quantos
mais episódios teremos que dar para provar a predileção de Nossa Senhora pelos
Sacerdotes nos acontecimentos ocorridos em Garabandal?
Uma marca eterna
Em
dezembro de 1965, um decreto do Vaticano II referente ao ministério e a vida
dos sacerdotes, foi promulgado. No capítulo 1, parágrafo 2 está constatado o
seguinte:
“O
ministério dos sacerdotes, enquanto unido à Ordem episcopal, participa da
autoridade com que o próprio Cristo edifica, santifica e governa o seu corpo.
Por isso, o sacerdócio dos presbíteros, supondo, é certo, os sacramentos da
iniciação cristã, é, todavia, conferido mediante um sacramento especial, em
virtude do qual os presbíteros ficam assinalados com um caráter particular e,
dessa maneira, configurados a Cristo sacerdote, de tal modo que possam agir em
nome de Cristo cabeça”.
Neste
parágrafo podemos encontrar o segredo, relativo ao sucesso de Nossa Senhora em
encontrar sacerdotes que se encontravam incógnitos entre a multidão. Neste
parágrafo também encontramos a verdadeira razão da Sua especial predileção aos
sacerdotes. O sacramento que institui o Sacerdócio, marca as almas dos padres
com uma marca espiritual eterna e permanente que nunca mais pode ser apagada. É
uma espécie de barra de luz que pode ser vista independentemente de todas as
condições. O brilho permanente é devido à graça de Deus, brilhante, persuasiva
e permanente.
Como
Nossa Senhora pertence a esse mundo espiritual, na qual é Rainha, então Ela tem
consciência da presença dessa luz nas almas dos sacerdotes que se encontram
mergulhadas na escuridão deste mundo, por isso não é dificuldade para Ela,
verificar tudo isto. Noite e dia, dia sim, dia não, esta marca identifica o
padre e através deste Sacramento a graça do Deus infinito pousa sobre eles.
À
medida que essa graça envolve o sacerdote, ele torna-se configurado em Cristo.
Como se sabe, toda a vida de Nossa Senhora concentrou-se na vida de Jesus
Cristo; ela exerceu de forma contínua o papel de mãe em relação ao Seu filho
Jesus, que tanto amava. Não é assim natural que Nossa Senhora tenha especial devoção
pelos sacerdotes, uma vez que os mesmos estão configurados em Jesus Cristo?
Que
proximidade teria o Padre Luis Andréu com a imagem de Cristo, pelo fato de ter
obtido tão elevada graça, enquanto estava na Terra, e também pelo fato de ele
ter voltado a estar com as meninas videntes oito dias depois da sua morte?
Apesar da sua presença não ter sido visível, ele demonstrou a sua presença
através da sua voz e das instruções que ele deu às meninas, e aos apelos que
deu ao seu irmão Ramon Andréu.
Nossa
Senhora fez mostrar em Garabandal a predileção especial que tinha pelos
sacerdotes devido ao caráter sacramental que os mesmos possuíam. Eles não foram
capazes de ocultar a sua luminescência espiritual que está em conformidade com
a imagem e semelhança de Jesus Cristo. Mesmo que eles estejam com dúvidas e
medos, essa marca brilhante que se encontrava por cima deles, fez com Ela
pudesse vir em seu auxílio. Ela vem assim assistir todos aqueles que queiram
assimilar e dar exemplo dos ensinamentos da fé cristã, cujo fundamento é Jesus
Cristo, o nosso Messias e também para todos aqueles que queiram seguir a
humildade e a santidade de Cristo, Seu filho.
[1]
Local principal das aparições de Nossa Senhora e do Anjo. Este local fica
situado um pouco mais acima da aldeia de Garabandal.
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